15 de abr. de 2010

14 de abr. de 2010

DADOS


DADOS PRINCIPAIS:Nome oficial: Emirado Islâmico do Afeganistão (De Afghanistan Islami; Doulat-e-Islami Afghanistan)
Nacionalidade: afegane.
Data nacional: 27 de abril (Aniversário da Revolução);18 de agosto (Independência).
Capital: Cabul.
Cidades principais: Cabul (1.424.400), Qandahar (225.500), Herat (177.300), Mazar-e-Sharif (130.600) (1988).
Idioma: afegane e dari (oficiais).
Religião:
islamismo 99% (sunitas 84%, xiitas 15%), outras 1% (1990).

GEOGRAFIA: Localização: centro-oeste da Ásia.
Hora local:
+7h30.
Área:
652.225 km2.
Clima:
subtropical árido (maior parte).
Área de floresta:
14 mil km2 (1995). 

POPULAÇÃO: Total: 22,7 milhões (2000), sendo  patanes 38%, tadjiques 25%, hazarás 19%, uzbeques 6%, outros 12% (1996). 
Densidade:
34,8 hab./km2.
População urbana:
21% (1998).
População rural:
79% (1998).
Crescimento demográfico:
2,9% ao ano (1995-2000).
Fecundidade:
6,9 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F:
45/46 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil:
152 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo:
63,7% (2000).

POLÍTICA:Forma de governo: Conselho de ministros interino formado por representantes da milícia Taliban e chefiado por Haji Mola Mohammad Rabbani (desde 1996). Não é reconhecido pela ONU.
Divisão administrativa:
31 províncias.
Principais partidos:
Taliban, Sociedade Islâmica, Movimento Nacional Islâmico (fundamentalistas); Movimento Revolucionário Islâmico (moderado); Frente Islâmica Unida de Salvação do Afeganistão (Fiusa) (oposição).
Legislativo:
não há, suspenso desde 1992.
Constituição em vigor:
suspensa.

ECONOMIA: Moeda: afegani.
PIB agropecuária:
64,4% (1993).
PIB indústria:
20% (1993).
PIB serviços:
15,6% (1993) .
Força de trabalho:
11 milhões (1998).
Agricultura:
trigo, uva, outras frutas, algodão em pluma.
Pecuária:
caprinos, ovinos, aves.
Pesca:
1,2 mil t (1997).
Mineração:
gás natural.
Indústria:
alimentícia, têxtil (algodão), fertilizantes (químicos), materiais de construção (cimento), couro, petroquímica (plástico). Exportações: US$ 150 milhões (1997).
Importações:
US$ 450 milhões (1997).
Principais parceiros comerciais:
Europa Ocidental, países-membros da Asean, Paquistão, Japão, China, países da ex-URSS.

DEFESA: Efetivo total: 400 mil (1998).
Gastos:
US$ 245 milhões (1998).

RELAÇÕES EXTERIORES: Organizações: Banco Mundial, FMI, ONU.
Embaixada:
Tel. (202) 234-3770, fax (202) 328-3516 - Washington D.C., EUA. - Não há embaixada no Brasil.

4 de abr. de 2010

Maior produtor de ópio, Afeganistão também já lidera em haxixe, diz ONU

O Afeganistão, o maior produtor de ópio do mundo, agora também é o maior produtor de haxixe, revelou o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês).

Em um relatório divulgado nesta quarta-feira, o UNODC estima que os agricultores no Afeganistão estejam produzindo entre 10 mil e 24 mil plantas de maconha (Cannabis sativa) por ano.

"Enquanto outros países têm plantações maiores, a safra surpreendente das plantações de maconha no Afeganistão torna o país no maior produtor mundial de haxixe, com uma produção estimada em 1,5 mil e 3,5 mil toneladas por ano", diz o diretor-executivo da UNODC, Antonio Maria Costa.

As plantações afegãs rendem em média 145 quilos de haxixe (resina obtida a partir da maconha) por hectare, comparadas com a média de 40 quilos por hectare do Marrocos, tido como um dos maiores produtores de haxixe do mundo.

De acordo com o UNODCA, a colheita e processamento da maconha também são mais baratos - o custo de cultivar um hectare de papoula para a produção de ópio é o triplo do custo de cultivar maconha.

A renda líquida de um hectare de maconha é estimada em US$ 3,3 mil, contra US$ 2 mil da renda de um hectare de papoula, planta usada para a produção de ópio.

Mesmo assim, os agricultores afegãos preferem plantar papoula do que maconha. A cannabis tem uma vida de estoque mais curta e cresce no verão, quando há menos água para irrigação.

A maconha produzida no país em 2009 representa um valor estimado pela UNODC em entre US$ 39 milhões e US$ 94 milhões, apenas 10 a 20 por cento do valor gerado com a produção de ópio (US$ 438 em 2009).

As estimativas são baseadas em informações recolhidas em 1.634 vilarejos em 20 províncias. Ela mostra que há um cultivo de maconha em larga escala em metade das províncias afegãs - 17 das 34 existentes.

Assim como o ópio, o cultivo de maconha está concentrado no sul do país, em regiões de instabilidade. Segundo o UNODC, em 2009, cerca de 67% dos agricultores que cultivaram maconha também produziram ópio. Isso marca uma mudança da região de cultivo, já que até cinco anos atrás, ele se concentrava principalmente no norte do país.

"O problema das drogas no Afeganistão é mais complexo do que apenas o comércio de ópio", disse Antonio Maria Costa. "Mesmo assim o remédio continua o mesmo. Ao melhorar a forma como é governado e o desenvolvimento nas regiões do Afeganistão que produzem drogas, nós podemos golpear os maiores fornecedores tanto de haxixe quanto de heroína." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Para secretário-geral da ONU, estabilidade no Afeganistão influencia globo

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou no parlamento do Quirguistão que a questão do Afeganistão está relacionada com todos os países no mundo, e sua estabilidade tem uma influência global e regional.

No discurso, Ban disse que precisa dos esforços das diversas partes para realizar a paz no Afeganistão. Por esta razão, a meta de paz na região não poderá ser conquistada sem a cooperação e a participação do Guirguistão.

Ao mesmo tempo, Ban agradeceu os apoios do líder do país para estabilizar a situação afegã.